26/01/2017 14h26 - Atualizado em 26/01/2017 14h27

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR ALERTA PARA OS RISCOS DE AFOGAMENTO

Verão é sinônimo de férias, de diversão, mas também é um período no qual aumenta o número de afogamentos em todo o Brasil devido ao fato de, nessa época, as pessoas recorrerem com maior frequência aos banhos de rios, lagoas e cachoeiras.

Esses ambientes, a despeito da tranquilidade que geralmente transmitem, podem esconder perigos variados e muito danosos e que já levaram à morte muitos banhistas. Por isso que 75% das mortes por afogamento no Brasil ocorrem em rios e represas.

Rios - os principais perigos são as pedras no seu leito, lama, galhos e troncos, além dos diversos comportamentos da massa de água (corrente laminar, remansos, ondas estacionárias, turbulências, refluxos e caos), todos implicando em sérios riscos àqueles que não agirem com prudência.

Lagos/lagoas/represas – são corpos de água geralmente calmas, que se alteram basicamente em função do vento. Essa condição é “convidativa” para atitudes mais ousadas, levando o banhista desavisado a ir mais fundo. Nessa condição, as alterações bruscas de profundidade provocam a perda de contato com o fundo e, em seguida, o pânico.

Outro problema é o uso de boias. Por estar apoiado num desses artifícios o banhista passa a não ver na profundidade um problema, mas qualquer descuido pode fazer com que perca contato com a boia, se distancie dela e entre em pânico.

Cachoeiras – uma atitude que é causa de muitos acidentes são os saltos. O salto por si só, já é um perigo devido à desaceleração brusca que ocorre ao tocar a água, podendo levar a lesões de órgãos internos. Outra situação é o choque contra o fundo, contra pedras ou qualquer outro obstáculo que possa estar “invisível”. Cair ao tentar escalar as cachoeiras também é algo recorrente e que leva a graves consequências.

Além dos perigos acima citados, a queda d’água provoca correntes irregulares, verticais e horizontais, que tornam quase que impossível sobreviver após se ver envolvido por elas.

Então, vale a pena apresentar algumas dicas para que você não seja a próxima vítima:

  1. Afogamentos também ocorrem com quem sabe nadar. Não confie demasiadamente em suas habilidades. Faça sempre a opção por atitudes mais seguras;
  2. Evite entrar na água logo após as refeições ou sob o efeito de bebidas alcóolicas ou de qualquer outra substância psicoativa;
  3. Opte por locais que possuam guarda-vidas. Oriente-se com esses profissionais e pela sinalização local. Na dúvida, não se arrisque.
  4. Não use boias de qualquer espécie para se divertir;
  5. Mantenhas as crianças sob vigilância permanente;
  6. Não salte em rios, lagos, cachoeiras e represas. Entre devagar na água e se limite a uma profundidade segura:
  7. Se for apanhado por uma correnteza, nade a favor dela e em direção à margem mais próxima. Nadar contra a correnteza só irá consumir sua resistência. Se a correnteza não permitir que você nade, siga com ela, com os pés à frente do corpo para evitar que a cabeça ou o corpo se choquem contra obstáculos;
  8. Se estiver numa situação extrema de risco, procure manter a calma, procure flutuar e chamar a atenção de quem estiver próximo;
  9. Não se sinta envergonhado de usar coletes salva-vidas, mas use equipamento certificado pelos órgãos competentes;
  10. Ao presenciar um afogamento, mantenha-se calmo e chame a atenção de quem estiver próximo. Lance uma corda, uma boia ou uma vara para tentar trazer a vítima para um local seguro. O resgate corpo a corpo só deve ser feito com total domínio das técnicas, pois pode acarretar na morte de quem se propõe a salvar a vítima.

Absorva e divulgue as informações acima, e lembre-se que a cada 84 minutos uma pessoa morre por afogamento no Brasil.

 

Verão bom é verão seguro!

 

Relações Públicas 

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