História

A primeira iniciativa voltada ao combate a incêndios no Espírito Santo foi feita em 29 de setembro de 1862, quando o Chefe de Polícia, Antonio Gomes Villaça, baixou uma resolução determinando certas providências em caso de incêndio. No ano seguinte, em junho, ocorre um incêndio na Casa de Comércio de Antonio de Almeida Coelho, sediada em Vitória. Provocado por uma faísca de uma bomba, este é o primeiro grande sinistro registrado em território capixaba. Em novembro de 1906, acontece o primeiro incêndio em uma loja de fogos de artifício, inaugurando uma série de acidentes com esse tipo de comércio que perdura até os nossos dias.

Em 1912, atendendo a uma demanda da sociedade, o presidente do Estado do Espírito Santo, Marcondes Alves de Souza, sanciona a Lei nº. 874, de 26 de dezembro, determinando a criação do Corpo de Bombeiros. Essa é a certidão de nascimento da corporação. No entanto, essa lei não foi executada. Somente no ano seguinte, em 13 de novembro de 1913, com a publicação da Lei nº. 920, o Estado implanta a primeira estrutura de combate a incêndios e outras catástrofes. Essa lei estabelece a criação de uma Seção de Bombeiros, dentro do efetivo da Polícia Militar, composta por um cabo e 12 soldados, comandados pelo 1º tenente Ignácio Pinto de Siqueira. Mas, com a criação da Guarda Civil, em 1917, os bombeiros passam a fazer parte de sua estrutura.

Dessa forma, a corporação fica desvinculada da Polícia Militar até 1920, quando a Guarda Civil, que executaria os serviços de combate a incêndio além do patrulhamento da capital capixaba, é anexada ao Corpo Militar de Polícia, assim como os bombeiros. Ou seja, durante esse período, a atividade de bombeiro foi exercida por uma instituição civil.

Para a organização e treinamento da Secção de Bombeiros foi comissionado pelo Governo Federal um Oficial do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, o 2º Ten Mário Francisco de Brito, que permaneceu em nosso Estado por três anos até concluir a formação dos componentes da nova unidade.

De sua criação até hoje a unidade dos "Homens do Fogo" teve as seguintes denominações:

  • 1912 - Corpo de Bombeiros;
  • 1921 - Secção de Bombeiros;
  • 1924 - Pelotão de Bombeiros;
  • 1925 - Companhia de Bombeiros;
  • 1938 - Corpo de Bombeiros;
  • 1997 - Corpo de Bombeiros Militar.

O Corpo de Bombeiros foi um órgão de execução da Polícia Militar até o dia 25 de agosto de 1997, data em que foi publicada a Emenda Constitucional no 12 que permitiu a sua desvinculação da Polícia Militar.

Inicialmente, o Corpo de Bombeiros Militar passou a contar com o efetivo de 600 homens e com a seguinte organização básica:

Órgãos de Direção:

  • Comandante Geral;
  • Estado Maior;
  • Diretorias;
  • Ajudância Geral;
  • Comissões;
  • Assessorias.

Órgãos de Apoio:

  • Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros;
  • Centro de Suprimento e Manutenção;
  • Centro de Serviço Social.

Órgãos de Execução:

  • Centro de Atividades Técnicas;
  • Batalhões de Bombeiros Militares;
  • Secretaria Executiva de Defesa Civil;
  • Companhias de Bombeiros Militares;
  • Pelotões de Bombeiros Militares;
  • Destacamentos de Bombeiros Militares.

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